Cristaleria Nacional | Cristaleria Nacional

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Essa é a história de quatro gerações e uma paixão: a confecção de peças em vidro.

A primeira começa com Lorenzo Fló Badell, Espanhol nascido na Catalunha no final do século XIX, que aos 20 anos veio para Porto Alegre seguindo notícias da busca de artesãos nas fábricas de vidro que por aqui se instalavam.

Foi nessa mesma Porto Alegre que nasceu, em 1918, Lourenço Fló Junior, seu terceiro filho, segunda geração dessa história e um sobrevivente da histórica gripe espanhola.

Depois de uma passagem pela Argentina, a família Fló se mudou para São Paulo, onde morava o irmão de Lorenzo pai, José, que também trabalhava na indústria do vidro. Juntos, os dois fundaram em 1931 a Cristaleria Cruzeiro, empreendimento que durou cinco anos.

Foi apenas em 1937 que o Catalão decidiu alçar vôo solo e fundar a Cristaleria Nacional.

Desde sua fundação a “fábrica”, como ficou carinhosamente conhecida na família, contou com artesãos estrangeiros e altíssimo apuro técnico e fabril. Mais do que a ciência, sempre chamaram a atenção a dedicação e paixão aplicadas nessa espécie de artesanato em larga escala. Outro grande diferencial da Cristaleria Nacional era o domínio das cores; até mesmo o vermelho (olha aí a paixão tomando forma), cor dificílima de ser produzida em vidro, era dominada. Em pouco tempo a fábrica foi se destacando entre as concorrentes paulistas.

O pós-Segunda Guerra foi uma fase de muito trabalho, mas também muito sucesso para a Cristaleria, que acabou suprindo a demanda não atendida de suas concorrentes europeias. Já nos anos 60, o crescimento teve sabor local: o investimento em infraestrutura e a construção de cidades como Brasília colocaram a nossa Cristaleria Nacional no mapa do Brasil.

Até mesmo o Santuário Dom Bosco, igreja icônica da então nova capital nacional, contou com peças da Cristaleria.

Esse sucesso todo nunca acalmou a busca incessante de Lorenzo pai pela excelência – seja através das frequentes viagens à Europa, onde se mantinha atualizado, seja no desenvolvimento de uma equipe de artesãos de primeira linha. A Cristaleria Nacional chegou a contar com vidreiros de Murano, na Itália, entre seus mais de 300 funcionários.

A morte de Lorenzo Fló Badell em 1972 colocou a fábrica nas mãos de seu filho e parceiro de negócios Lourenço Fló Jr - o porto-alegrense nascido em 1918, lembram?. Começavam aqui a 2a e a 3a gerações de “Flós” dessa jornada – isso porque Lourenço passou a comandar a Cristaleria tendo por perto três de suas quatro filhas: Catarina, Carmem Lúcia e Célia.

Mesmo com todo apoio, o jovem sobrevivente da gripe espanhola teria pela frente décadas dificílimas.

Nos anos 1970 a crise do petróleo provocou grandes mudanças na indústria de vidros. Ainda assim, a Cristaleria Nacional conseguiu manter uma expressiva produção de copos e vidros para sinalização (como semáforos, peças para iluminação pública e faróis para veículos).

A década de 1980 trouxe uma inovação: o surgimento de novos materiais levou várias indústrias a substituírem o vidro pelo plástico. As constantes greves também alteraram muito a dinâmica do setor. Foram momentos turbulentos para uma empresa baseada na gestão familiar, em que aprendizes se tornavam mestres e passavam boa parte de suas carreiras na fábrica. O processo de modernização e profissionalização das indústrias e das relações de trabalho acabou por esgotar uma dinâmica como essa.

Os planos econômicos do início dos anos 1990 foram a gota d’água e acabaram por levar a Lourenço à mais difícil decisão profissional de sua vida: desativar os incansáveis fornos da Cristaleria Nacional.

Um novo capítulo

2018 é um ano muito especial para a história da nossa Cristaleria Nacional.

Comemoramos os cem anos do nascimento do nosso avô e decidimos voltar a colocar em cena uma cuidadosa seleção de peças únicas e originais – vasos, taças, jarras, lustres e cristais – produzidos até 2000.

As peças desse acervo simbolizam uma história de dedicação à produção de peças em vidro, e trazem consigo a conexão com nosso centenário legado familiar.

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